Presidente do Butantan, Dimas Covas, fala sobre a pandemia e produção da Corovac
A diretora executiva do SINDRATAR-SP, Viviane Nunes, participou na manhã de hoje (15/03), da reunião conjunta entre o CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), CONSOCIAL (Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social), CORES (Comitê de Responsabilidade Social da Fiesp) e COMSAÚDE (Comunidade de Saúde, Desenvolvimento e Educação). O convidado foi o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, que fez um overview do Instituto, desde a fundação, há 120 anos e falou sobre a produção da Coronavac.
A vacina adsorvida covid-19 (inativada) é feita com o novo coronavírus (SARS-COV-2) (cepa CZ02). Para produzir a vacina, o vírus é inativado, ou seja, substâncias químicas são adicionadas para que o vírus não seja capaz de causar doença, ficando “morto”. Depois é acrescentado o hidróxido de alumínio, que é uma substância já bem conhecida como adjuvante para que a vacina induza proteção (anticorpos) nas pessoas vacinadas.
O Butantan produz a vacina a partir de matéria prima que vem da China. Mas, a partir do próximo ano, os insumos serão nacionais. A produção será de 100 milhões. Ele também falou sobre outras vacinas que estão sendo desenvolvidas, por outros produtores, e comparou a pandemia atual com a Gripe Espanhola, também conhecida como gripe de 1918.
A gripe espanhola foi uma doença provocada por uma mutação do vírus da gripe que levou à morte de mais de 50 milhões de pessoas, afetando toda a população mundial entre os anos de 1918 e 1920, durante a primeira guerra mundial. No Brasil, matou mais de 10 mil pessoas no Rio de Janeiro e 2 mil em São Paulo*.
Dimas Covas afirmou ainda que a pandemia não deverá ser controlada este ano, devendo durar ainda alguns anos. “Teremos uma grande melhora. Talvez em 2023, haja maior controle”.
Fonte: Tuasaude.com